Um crime para fazer pensar
A trágica morte do jornalista Santiago Andrade, da TV
Bandeirantes, conduz, necessariamente, a uma relevantíssima reflexão: como deve
se conduzir a Polícia Militar em face das manifestações de rua, todas elas, sem
exceção, infestadas de marginais mascarados (os famigerados “black blocs”), que combinam, com
antecedência, através das redes sociais, suas ações de vandalismo? Os “sociólogos de gabinete”, viúvas do
marxismo enterrado, atribuem a tais atos livre direito de manifestação e que,
eventuais desmandos, praticados pelos manifestantes, são meras conseqüências da
insatisfação popular, pela leniência dos administradores públicos. Assim,
entendem eles, a Polícia Militar deve ser “mera
espectadora” de tais manifestações que, reiteradamente, vem tendo a marca
da violência contra bens públicos e particulares. A Polícia Militar tem, por
força de norma constitucional, o dever de manter a ordem pública, inclusive com
o emprego da força. É assim no Brasil, nos Estados Unidos, na França, na
Inglaterra, vale dizer, em todos os países civilizados. Esses vândalos, que
provocaram a morte do jornalista, que exercia o direito de trabalhar, além do
homicídio, agiram em “quadrilha ou bando”,
crime cuja pena pode chegar a 06 anos e o torna inafiançável, vale dizer, os
delinqüentes devem aguardar presos o julgamento. A Polícia Militar e a Polícia
Civil, manietadas em suas ações por governantes pusilânimes, sabem como agir,
mas nada podem fazer porque, afinal, estamos às vésperas das eleições e é
preciso priorizar os mesquinhos interesses eleitoreiros. Enquanto isso,
fiquemos todos expostos à sanha dos baderneiros, agora engrossados pelos “rolezinhos”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário