quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Um crime para fazer pensar

A trágica morte do jornalista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, conduz, necessariamente, a uma relevantíssima reflexão: como deve se conduzir a Polícia Militar em face das manifestações de rua, todas elas, sem exceção, infestadas de marginais mascarados (os famigerados “black blocs”), que combinam, com antecedência, através das redes sociais, suas ações de vandalismo? Os “sociólogos de gabinete”, viúvas do marxismo enterrado, atribuem a tais atos livre direito de manifestação e que, eventuais desmandos, praticados pelos manifestantes, são meras conseqüências da insatisfação popular, pela leniência dos administradores públicos. Assim, entendem eles, a Polícia Militar deve ser “mera espectadora” de tais manifestações que, reiteradamente, vem tendo a marca da violência contra bens públicos e particulares. A Polícia Militar tem, por força de norma constitucional, o dever de manter a ordem pública, inclusive com o emprego da força. É assim no Brasil, nos Estados Unidos, na França, na Inglaterra, vale dizer, em todos os países civilizados. Esses vândalos, que provocaram a morte do jornalista, que exercia o direito de trabalhar, além do homicídio, agiram em “quadrilha ou bando”, crime cuja pena pode chegar a 06 anos e o torna inafiançável, vale dizer, os delinqüentes devem aguardar presos o julgamento. A Polícia Militar e a Polícia Civil, manietadas em suas ações por governantes pusilânimes, sabem como agir, mas nada podem fazer porque, afinal, estamos às vésperas das eleições e é preciso priorizar os mesquinhos interesses eleitoreiros. Enquanto isso, fiquemos todos expostos à sanha dos baderneiros, agora engrossados pelos “rolezinhos”.

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