quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Perdidos no tempo

Após 33 anos do chamado “atentado do Rio Centro” (quem tem menos de 50 anos provavelmente não saiba do que se trata), um Procurador da República, buscando seus 15 minutos de fama, resolve reabrir o caso e denunciar 6 pessoas, todas com 90 ou mais anos. Para começo de conversa, o atentado não se consumou e as únicas vítimas foram os “aloprados”, que conduziam a suposta bomba. Como crime, descrito como tal em nossa legislação, qualquer que seja ele, está prescrito, vale dizer, morto e enterrado. Como crime político, da época do regime militar, a lei da anistia, consoante entendimento consagrado pelo Supremo Tribunal Federal, apagou-os todos, para felicidade da própria Presidente Dilma, outrora destemida guerrilheira. Com tantos índios assassinando agricultores, no norte do País; com tantos “sem-terra” e outros tipos de “blocks”, destruindo o patrimônio público; com tanto governante desgovernado, metendo a mão no erário, será que o Ministério Público Federal não tem nada mais importante a fazer?

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