Perdidos no tempo
Após 33 anos do chamado “atentado
do Rio Centro” (quem tem menos de 50 anos provavelmente não saiba do que se
trata), um Procurador da República, buscando seus 15 minutos de fama, resolve
reabrir o caso e denunciar 6 pessoas, todas com 90 ou mais anos. Para começo de
conversa, o atentado não se consumou e as únicas vítimas foram os “aloprados”, que conduziam a suposta
bomba. Como crime, descrito como tal em nossa legislação, qualquer que seja
ele, está prescrito, vale dizer, morto e enterrado. Como crime político, da
época do regime militar, a lei da anistia, consoante entendimento consagrado
pelo Supremo Tribunal Federal, apagou-os todos, para felicidade da própria
Presidente Dilma, outrora destemida guerrilheira. Com tantos índios
assassinando agricultores, no norte do País; com tantos “sem-terra” e outros tipos de “blocks”,
destruindo o patrimônio público; com tanto governante desgovernado, metendo a
mão no erário, será que o Ministério Público Federal não tem nada mais
importante a fazer?
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