A relação Brasil, Venezuela e Afins
A posição do Brasil, em relação aos últimos acontecimentos na
Venezuela, continua e continuará dúbia. A presidente Dilma, seguindo a linha de
seu criador, ou melhor, antecessor, é a linha de Maduro, “criado”, por sua vez, por Chávez. Lá, como cá, a sucessão política
opera-se da mesma forma, com propostas e intenções políticas idênticas:
populismo e autoritarismo disfarçado, retorno à época Vargas. É só visitar a
história e comparar. Brasil, Argentina, Bolívia e Venezuela vêm desfilando ao
ritmo da mesma música – populismo e autoritarismo disfarçado – há, pelo menos,
10 anos. Só que o engodo tem vida curta. Na Argentina, o povo, premido pela
crise econômica, está na ruas. Idem, na Venezuela. A Bolívia é exportadora de
mão-de-obra escrava. E o Brasil, sufocado pela imoralidade pública e pela incompetência
administrativa, é barril de pólvora. Dizem as pesquisas que a presidente se
reelege, no primeiro turno. Talvez seja o que falta para o barril explodir.
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