sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

A relação Brasil, Venezuela e Afins

A posição do Brasil, em relação aos últimos acontecimentos na Venezuela, continua e continuará dúbia. A presidente Dilma, seguindo a linha de seu criador, ou melhor, antecessor, é a linha de Maduro, “criado”, por sua vez, por Chávez. Lá, como cá, a sucessão política opera-se da mesma forma, com propostas e intenções políticas idênticas: populismo e autoritarismo disfarçado, retorno à época Vargas. É só visitar a história e comparar. Brasil, Argentina, Bolívia e Venezuela vêm desfilando ao ritmo da mesma música – populismo e autoritarismo disfarçado – há, pelo menos, 10 anos. Só que o engodo tem vida curta. Na Argentina, o povo, premido pela crise econômica, está na ruas. Idem, na Venezuela. A Bolívia é exportadora de mão-de-obra escrava. E o Brasil, sufocado pela imoralidade pública e pela incompetência administrativa, é barril de pólvora. Dizem as pesquisas que a presidente se reelege, no primeiro turno. Talvez seja o que falta para o barril explodir.

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