quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Em defesa da Polícia Militar

Com extrema preocupação, assisto a uma sistemática campanha, objetivando jogar a opinião pública contra a Polícia Militar, sendo que os mais radicais chegam ao absurdo de propor a extinção dessa centenária Corporação. Outro dia, li, não me lembro onde, artigo de um desinformado ou, mais provavelmente, mal intencionado, afirmando que a Polícia Militar é herança da “ditadura”. Ledo engano, a P.M existe, sob a denominação de “Força Pública”, pelo menos desde a metade do século 19, com a mesma função hodierna, realizar o policiamento ostensivo. Salários vis, péssimas condições de trabalho, nada disto impede que os policiais militares coloquem suas vidas em risco, para manter a ordem. São eles que nos permitem, com um mínimo de segurança, sairmos às ruas, para o fazer ou para o lazer. Não tenho receio em afirmar que esta campanha orquestrada contra a P.M é regida pelos mesmos interesses que subvencionam os baderneiros, destruidores do patrimônio público e privado. O policiamento ostensivo importa em reprimir qualquer ação que comprometa o bem estar e a segurança públicos. É assim, em qualquer País do mundo, da Suécia à Venezuela. É claro que há e sempre haverá excessos, lá e cá. Suas causas são várias, além da natureza humana. O “stress” ao qual o policial é submetido, nos momentos de confronto; a inferioridade numérica; a pressão da mídia, sempre ao lado da demagogia dos direitos humanos. A arbitrariedade deve ser coibida e a Corregedoria da P.M e o Ministério Público têm trabalhado neste sentido. Mas, castrar a P.M, tolhendo seu trabalho, é colocar em risco toda a população, que já vive em permanente estado de choque.

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