Em defesa da Polícia Militar
Com extrema preocupação, assisto a uma sistemática campanha,
objetivando jogar a opinião pública contra a Polícia Militar, sendo que os mais
radicais chegam ao absurdo de propor a extinção dessa centenária Corporação.
Outro dia, li, não me lembro onde, artigo de um desinformado ou, mais
provavelmente, mal intencionado, afirmando que a Polícia Militar é herança da “ditadura”. Ledo engano, a P.M existe,
sob a denominação de “Força Pública”,
pelo menos desde a metade do século 19, com a mesma função hodierna, realizar o
policiamento ostensivo. Salários vis, péssimas condições de trabalho, nada
disto impede que os policiais militares coloquem suas vidas em risco, para
manter a ordem. São eles que nos permitem, com um mínimo de segurança, sairmos
às ruas, para o fazer ou para o lazer. Não tenho receio em afirmar que esta
campanha orquestrada contra a P.M é regida pelos mesmos interesses que
subvencionam os baderneiros, destruidores do patrimônio público e privado. O
policiamento ostensivo importa em reprimir qualquer ação que comprometa o bem
estar e a segurança públicos. É assim, em qualquer País do mundo, da Suécia à
Venezuela. É claro que há e sempre haverá excessos, lá e cá. Suas causas são
várias, além da natureza humana. O “stress”
ao qual o policial é submetido, nos momentos de confronto; a inferioridade
numérica; a pressão da mídia, sempre ao lado da demagogia dos direitos humanos.
A arbitrariedade deve ser coibida e a Corregedoria da P.M e o Ministério
Público têm trabalhado neste sentido. Mas, castrar a P.M, tolhendo seu
trabalho, é colocar em risco toda a população, que já vive em permanente estado
de choque.