CORPUS CHRISTI, HOJE E ONTEM
Amanhã, 30 de maio, estaremos
comemorando a festa do corpo e sangue de Cristo, que se popularizou pela
expressão latina “Corpus Christi”. É festa de ação de graças, pois a vida
entregue do Senhor, seu corpo e sangue, é nosso verdadeiro alimento e sustento.
O Papa Bento XVI, em sua obra “Sacramentum Caritatis” (Paulinas, 2007) destacou
a importância da Eucaristia, com o momento em que “o Senhor vem ao encontro do homem, criado à imagem e semelhança de
Deus, fazendo-se seu companheiro de viagem.” Naquela obra, o então Sumo
Pontífice destaca a importância da liturgia eucarística, a ser exercida por
todos, clero e fiéis, com a devida responsabilidade que a magnitude do ato
exige. Em síntese: estar preparado para ministrare receber a comunhão. E essa
magnitude transferiu-se para a festa popular, onde as ruas são enfeitadas com
tapetes multicoloridos para a passagem do Santíssimo. Viajo a minha remotíssima
infância e arranco da memória as madrugadas indormidas em que, irmanados na fé,
com minha tinta e pó de serra, construíamos os tapetes que, até o momento
solene da passagem do Sacerdote, conduzindo o ostensório, deveriam permanecer
intocáveis. A meio ao tapete, que ocupava a parte central da rua, desenhos os
mais variados eram elaborados, com destaque para a pomba branca, que
simbolizava o Espírito Santo. Na minha ignorância, eu não sabia que vivia um
momento mágico, o do meu encontro com Cristo, amparo e guia de minha vida.
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