terça-feira, 14 de maio de 2013


OS COVEIROS ATACAM NOVAMENTE
A “Comissão da Verdade”, que insisto em chamar “Comissão da Mentira”, subiu nas tamancas e, depois de levar um “baile” do Coronel da Reserva, Carlos Alberto Brilhante Ustra, ameaça fazer um “relatório contundente”, inclusive nominando Magistrados e empresários, “que ainda estão por aí” e que teriam colaborado com os atos de tortura, nos chamados “anos de chumbo”, que se encerraram com o Governo Geisel, isto é, no longínquo 1975. Faço minhas contas e constato que, no mínimo, 38 anos se passaram e esses Magistrados e empresários, se vivos estiverem, terão mais de 80 anos. A “Comissão” diz que ouvirá muita gente. Ouvirá o Gabeira, que participou de seqüestro de Embaixador? Ouvirá Genoíno, acusado de matar jovens militares no Araguaia? Ouvirá José Dirceu que foi treinar guerrilha urbana, em Cuba, e depois voltou ao Brasil para aplicar seus ensinamentos? Ouvirá, por fim, a Presidente Dilma que, segundo relato de importante jornal paulistano, participou de assaltos a banco e tramou o seqüestro – não consumado – do ex Ministro, Delfim Netto?
Duas verdades incontestáveis: primeira: quem nasceu depois de 1950, vale dizer, cerca de 80% da população brasileira, sabe dos acontecimentos daquela época, apenas através dos compêndios de história, já que não os vivenciou; segunda: concordo com os que dizem que, em 31 de Março de 1964, não houve uma “revolução”, mas sim, “golpe militar”, até porque, se fosse uma revolução, como a cubana, por exemplo, as personalidades citadas não estariam por aqui, vivas, algumas delas, inclusive a “tungarem” os cofres públicos.
A lei da anistia, bilateral, diga-se de passagem, objetivou enterrar aquele passado, bilateralmente negro de nossa história. O Brasil precisa olhar para frente e deixar de lado esses coveiros desempregados que insistem em exumar o defunto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário