Como já alardeei, estou sempre, através de livros, a buscar
emoções novas, por isso dedico, geralmente, a tarde de sexta-feira, para
garimpá-los nas livrarias preferidas. Conto, também, com a colaboração de
amigos, leitores compulsivos, como eu, que me indicam livros a ler. Pois foi de
um deles, magistrado de alto saber, muito além do jurídico, que cheguei a “Os loucos da Rua Mazur”. Seu autor, João
Pinto Coelho, depois de várias andanças, aportou em Lisboa. A informação é
relevante, porque “Os loucos” foi
escrito em castiço português de Portugal, o que me obrigou, recorrer ao dicionário, a buscar o significado
de palavras, para mim, até então inusitadas. A leitura começa difícil, até
porque a trama se passa em épocas e locais diferentes, com 03 personagens
centrais e vários coadjuvantes, mas essenciais ao enredo. Vencidas as primeiras
páginas e em se familiarizando com a linguagem e o estilo do autor, o livro
alça voo e fica difícil estancar a leitura: amor, ódio, sofrimento, perdas, reencontros e brutal traição fazem dos “loucos”
leitura obrigatória. E, acrescente-se um pouco da história – principalmente dos
judeus, na Polônia ocupada pelos russos. Mais, não conto.
“Os loucos da Rua Mazur”,
João Pinto Coelho, editora Leya.
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