quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Para gostar de ler


Como já alardeei, estou sempre, através de livros, a buscar emoções novas, por isso dedico, geralmente, a tarde de sexta-feira, para garimpá-los nas livrarias preferidas. Conto, também, com a colaboração de amigos, leitores compulsivos, como eu, que me indicam livros a ler. Pois foi de um deles, magistrado de alto saber, muito além do jurídico, que cheguei a “Os loucos da Rua Mazur”. Seu autor, João Pinto Coelho, depois de várias andanças, aportou em Lisboa. A informação é relevante, porque “Os loucos” foi escrito em castiço português de Portugal, o que me obrigou,  recorrer ao dicionário, a buscar o significado de palavras, para mim, até então inusitadas. A leitura começa difícil, até porque a trama se passa em épocas e locais diferentes, com 03 personagens centrais e vários coadjuvantes, mas essenciais ao enredo. Vencidas as primeiras páginas e em se familiarizando com a linguagem e o estilo do autor, o livro alça voo e fica difícil estancar a leitura: amor, ódio, sofrimento, perdas,  reencontros e brutal traição fazem dos “loucos” leitura obrigatória. E, acrescente-se um pouco da história – principalmente dos judeus, na Polônia ocupada pelos russos. Mais, não conto.
Os loucos da Rua Mazur”, João Pinto Coelho, editora Leya.

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