Se você navega na internet com certa frequência ou é interessado por
temas ligados ao universo digital, já deve ter ouvido falar em Bitcoin, uma
espécie de moeda digital. Esse novo dinheiro virtual é gerenciado pelos
próprios usuários, sem a necessidade de haver intermediação de um banco.
Liberdade no pagamento, taxas baixas e segurança em relação a
informações pessoais dos usuários são as vantagens da utilização da moeda, já
em contrapartida, o grau de aceitação e a volatilidade em relação ao número de
transações, que poderia ser bem maior do que é e acaba influenciando nos
preços, são algumas desvantagens.
É possível adquirir a moeda de várias maneiras, seja por meio
de pagamento por bens e serviços oferecidos, compras no Bitcoin câmbio,
trocando com alguém ou ganhando por meio de mineração competitiva – atividade na
qual novos “bitcoins” são gerados
através de um processo competitivo e descentralizado que consiste na recompensa
dada aos usuários pelos seus serviços. Os “mineiros”
de Bitcoin estão processando transações e fazendo a rede segura usando hardware
especializado e coletando novos “bitcoins”
em troca.
Um número crescente de empresas como escritórios de
advocacia, restaurantes, apartamentos e outros serviços do segmento on-line
está adotando o novo modelo de pagamento por “bitcoins”, que tem movimentado anualmente mais de um milhão de
dólares por dia. A atividade é legal em muitos países, mas em algumas
jurisdições como Argentina e Rússia, por exemplo, esse tipo de moeda foi
banido, porque, pelo menos por enquanto, parece não ter surgido mecanismo
suficientemente preciso, que impeça o uso dessa moeda virtual para sonegação
fiscal e lavagem de dinheiro.
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