terça-feira, 4 de abril de 2017

O retorno da múmia e outras considerações



Ciro Gomes, a múmia que saiu do sarcófago, conseguiu o que queria: ressurgir na mídia! Sem que ninguém o acusasse, ameaçou receber Sergio Moro e a “turma dele na bala, ele que mande me prender”. Ciro Gomes é conhecido, como contador de bravatas, não ter idéia relevante sobre qualquer assunto, ter sido cria do regime militar e ter figurado, como inexpressivo Ministro, nos governos Lula e Dilma. Alguns  segmentos da mídia entenderam que cometeu ele crime de injuria, merecendo ser processado por isto. Sergio Moro, atolado, até o pescoço, com tantos processos da “lava jato”, já disse ter mais o que fazer do que gastar seu precioso tempo com a fanfarronice do Ciro Gomes. Tem esse a pretensão de ser candidato à Presidência da República, com as sobras do lulopetismo, espalhadas, depois da avalanche da corrupção, que o destruiu. Só que o tempo dele, Ciro, passou, se é que um dia o teve. Parece que andou por Harvard, mas, se lá esteve, nada aprendeu, porque suas idéias – se podemos chamá-las assim -, além de parcas, são confusas, talvez por isso queira resolver seus estranhamentos “na bala”, no velho e ultrapassado estilo “coronel do nordeste”.
 Sem muita esperança e forte dose de angústia, aguardo o nome novo, quase virginal, que possa motivar os eleitores, no próximo ano. Não por mim que, encerrando minha jornada, pouco se me dá quem vai subir a rampa do Palácio do Planalto. Mas, tenho filhos e netos e gostaria muito que vivessem eles em um País mais justo e menos indigno, um pouquinho Europa e um  quase nada América Latina, este continente que parece ter sido escolhido para  ser a lata de lixo do mundo. Leio, em revista semanal de pouco valor, que o Prefeito João Doria “é o plano A da direita brasileira para a próxima eleição presidencial”. Quanta bobagem! O homem, mal completados 100 dias na administração paulistana, ainda não teve tempo de dizer a que veio. Dizem que conseguiu reduzir a fila de espera para atendimento médico. Será isto suficiente para habitá-lo à presidência de nossa desvalida República? Como catalogá-lo como membro da “direita brasileira”, se, provavelmente, não é conhecido fora dos limites, se tanto, do Estado de São Paulo? Se Doria perambular pelas ruas de Belo Horizonte, Goiânia, Salvador, duvido que alguém o reconheça. E, por que “de direita”? Por que toma banho, usa perfume francês e frequenta bons restaurantes? Fernando Henrique já foi  guru da esquerda e ainda usufruiu desses prazeres, que não escapam ao gosto de Lula, o “inventor” do bolivarismo tupiniquim. Independentemente desta anacrônica dicotomia esquerda/direita, precisamos de uma liderança que coloque o Brasil, no século 21, sem populismo demagógico, vencendo a barreira das desigualdades sociais e com políticas públicas factíveis e que não se precise de cambalachos políticos para aprovar reformas.
Mas, onde está este nome? Um momento, que vou chamar Diógenes para ajudar-me a procurá-lo! Por enquanto, fixo-me em Rodolfo, meu politizado pastor alemão, amigo de Angela Merkel e que torce o focinho quando elogiou Marine Le Pen. Apesar de nossas divergências ideológicas, é nome a ser considerado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário