Ciro Gomes, a múmia que saiu do sarcófago, conseguiu o que
queria: ressurgir na mídia! Sem que ninguém o acusasse, ameaçou receber Sergio
Moro e a “turma dele na bala, ele que
mande me prender”. Ciro Gomes é conhecido, como contador de bravatas, não
ter idéia relevante sobre qualquer assunto, ter sido cria do regime militar e
ter figurado, como inexpressivo Ministro, nos governos Lula e Dilma. Alguns segmentos da mídia entenderam que cometeu ele
crime de injuria, merecendo ser processado por isto. Sergio Moro, atolado, até
o pescoço, com tantos processos da “lava
jato”, já disse ter mais o que fazer do que gastar seu precioso tempo com a
fanfarronice do Ciro Gomes. Tem esse a pretensão de ser candidato à Presidência
da República, com as sobras do lulopetismo, espalhadas, depois da avalanche da
corrupção, que o destruiu. Só que o tempo dele, Ciro, passou, se é que um dia o
teve. Parece que andou por Harvard, mas, se lá esteve, nada aprendeu, porque
suas idéias – se podemos chamá-las assim -, além de parcas, são confusas,
talvez por isso queira resolver seus estranhamentos “na bala”, no velho e ultrapassado estilo “coronel do nordeste”.
Sem muita esperança e
forte dose de angústia, aguardo o nome novo, quase virginal, que possa motivar
os eleitores, no próximo ano. Não por mim que, encerrando minha jornada, pouco
se me dá quem vai subir a rampa do Palácio do Planalto. Mas, tenho filhos e
netos e gostaria muito que vivessem eles em um País mais justo e menos indigno,
um pouquinho Europa e um quase nada América
Latina, este continente que parece ter sido escolhido para ser a lata de lixo do mundo. Leio, em revista
semanal de pouco valor, que o Prefeito João Doria “é o plano A da direita brasileira para a próxima eleição presidencial”.
Quanta bobagem! O homem, mal completados 100 dias na administração paulistana,
ainda não teve tempo de dizer a que veio. Dizem que conseguiu reduzir a fila de
espera para atendimento médico. Será isto suficiente para habitá-lo à presidência
de nossa desvalida República? Como catalogá-lo como membro da “direita brasileira”, se, provavelmente,
não é conhecido fora dos limites, se tanto, do Estado de São Paulo? Se Doria
perambular pelas ruas de Belo Horizonte, Goiânia, Salvador, duvido que alguém o
reconheça. E, por que “de direita”?
Por que toma banho, usa perfume francês e frequenta bons restaurantes? Fernando
Henrique já foi guru da esquerda e ainda
usufruiu desses prazeres, que não escapam ao gosto de Lula, o “inventor” do
bolivarismo tupiniquim. Independentemente desta anacrônica dicotomia
esquerda/direita, precisamos de uma liderança que coloque o Brasil, no século
21, sem populismo demagógico, vencendo a barreira das desigualdades sociais e
com políticas públicas factíveis e que não se precise de cambalachos políticos
para aprovar reformas.
Mas, onde está este nome? Um momento, que vou chamar Diógenes
para ajudar-me a procurá-lo! Por enquanto, fixo-me em Rodolfo, meu politizado
pastor alemão, amigo de Angela Merkel e que torce o focinho quando elogiou
Marine Le Pen. Apesar de nossas divergências ideológicas, é nome a ser
considerado.
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