A inglória partida do Ministro
Joaquim
“Veja”, com
incompreensível “baba ovo”,
transformou o retirante Ministro Joaquim Barbosa em grande herói nacional. Em
primeiro lugar, ser bom jurista – e ele tem suas limitações – e julgar segundo
os princípios do Direito, mais do que obrigação constituem requisitos para se
ingressar na Corte Suprema. Joaquim Barbosa, provavelmente de olho em futura
carreira política, nunca entendeu o Supremo como Órgão Colegiado.
Exasperava-se, chegando à falta de respeito e de educação, quando era
contestado por seus pares e marcantes foram suas desavenças, especialmente com
os Ministros Ricardo Levandowski e Marco Aurélio Mello. Quis reinar no Supremo,
como déspota pouco esclarecido e sua partida, pelo menos entre os operadores do
Direito, não deixará saudades, como saudades deixou a partida de Cesar Peluzo,
jurista de cultura e equilíbrio invulgares, como saudades deixará Celso de
Mello, jurista e fidalgo, que não receia em receber advogados. Joaquim Barbosa
carregou com ele o auto-preconceito de sua negritude, como se essa fosse um
defeito, a justificar suas preterições. O que se espera de um Magistrado, além
de seu conhecimento jurídico, é equilíbrio no ato de julgar e este o Ministro
Joaquim positivamente não o tem. Por isso, repito, com inúmeros outros colegas,
“já vai tarde, melhor se nem mesmo
tivesse vindo.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário