terça-feira, 3 de junho de 2014



A inglória partida do Ministro Joaquim
Veja”, com incompreensível “baba ovo”, transformou o retirante Ministro Joaquim Barbosa em grande herói nacional. Em primeiro lugar, ser bom jurista – e ele tem suas limitações – e julgar segundo os princípios do Direito, mais do que obrigação constituem requisitos para se ingressar na Corte Suprema. Joaquim Barbosa, provavelmente de olho em futura carreira política, nunca entendeu o Supremo como Órgão Colegiado. Exasperava-se, chegando à falta de respeito e de educação, quando era contestado por seus pares e marcantes foram suas desavenças, especialmente com os Ministros Ricardo Levandowski e Marco Aurélio Mello. Quis reinar no Supremo, como déspota pouco esclarecido e sua partida, pelo menos entre os operadores do Direito, não deixará saudades, como saudades deixou a partida de Cesar Peluzo, jurista de cultura e equilíbrio invulgares, como saudades deixará Celso de Mello, jurista e fidalgo, que não receia em receber advogados. Joaquim Barbosa carregou com ele o auto-preconceito de sua negritude, como se essa fosse um defeito, a justificar suas preterições. O que se espera de um Magistrado, além de seu conhecimento jurídico, é equilíbrio no ato de julgar e este o Ministro Joaquim positivamente não o tem. Por isso, repito, com inúmeros outros colegas, “já vai tarde, melhor se nem mesmo tivesse vindo.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário