segunda-feira, 28 de janeiro de 2013


UMA IDEIA IMBECIL

25 de Janeiro foi data festiva para quase todos os moradores de nossa Capital, principalmente para aqueles (como este modesto escriba) que para cá vieram em busca de melhores condições de vida. Mas, por que digo eu “para quase todos”? Como sabemos, São Paulo não se exaure dentro dos seus limites geográficos. A ela se agregaram, como irmãs siamesas, dezenas de outras cidades e, para o fato específico que quero ressaltar, citarei apenas Osasco, Barueri (onde ficam Alphaville e Tamboré), Carapicuíba, Jandira, Santana do Parnaíba, cidades de expressiva importância econômica e onde o dia 25 foi dia normal de trabalho. Por outro lado, como aquele dia caiu em uma sexta-feira, milhares de paulistanos demandaram o interior, em busca do lazer prolongado. E o que fez o nosso ainda debutante alcaide? Simplesmente interditou a Marginal Pinheiros, sentido Rodovia Castelo Branco, para um “passeio ciclista”. Resultado foi um monumental congestionamento, que reteve, por não menos de duas horas, entre a saída da Juscelino e o início da Castelo Branco, os motoristas que, seja em razão de trabalho (como era o meu caso), seja em razão do merecido descanso, precisavam alcançar aquela rodovia, rota de acesso necessário para as mais importantes cidades do interior paulista. De quem partiu tão imbecil idéia, não posso imaginar, mas, em última instância, a responsabilidade é do Prefeito. O certo é que tal monumental engarrafamento trouxe irreparável prejuízo econômico para milhares de pessoas que, por acréscimo, desenvolveram justificada antipatia pelos ciclistas, de um modo geral. Já não bastavam os transtornos com as injustificáveis ciclo faixas, a infernizarem, aos domingos, a vida dos motoristas, agora surge a maléfica idéia de interditar o acesso às rodovias. Afinal, quando as autoridades vão entender que nossa Capital, seja por sua topografia, seja pelos seus seis milhões de automóveis, não se adequa a bicicletas? Os que gostam de pedalar devem procurar os parques, o autódromo, o sambódromo, jamais as grandes avenidas e muito menos os acessos às estradas.

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