A corrida presidencial vai se assemelhando a intricado jogo
de xadrez, digno de campeões russos. Mesmo sem Lula, mas contando com o apoio
dele, Fernando Haddad deverá estar no 2º turno. Mas, quem será seu adversário?
Por mais que a grande mídia tente desconstruir
sua imagem, Jair Bolsonaro segue em ascendência, gradual e segura, enquanto
Alckmin, o candidato do “Sistema” (leia-se,
conglomerado empresarial e financeiro) patina, em míseros 5%. Vaticina-se que, com
o horário eleitoral gratuito, muda o panorama. Não creio, vez que, segundo o
Ibope, o programa eleitoral gratuito nunca manteve média de audiência superior
a 10% e, como é de notória sabença, televisão ligada, não significa programa
assistido. Partindo dessa tímida análise, é lícito projetar um segundo turno,
tendo, como protagonistas, Bolsonaro e Haddad. É aí que a porca vai torcer o rabo, como diria minha
falecida mãe: quem vai apoiar quem? Por tendência natural, os partidos, ditos
de esquerda, inclinam-se a apoiar Haddad. Todavia, apoiá-lo, significaria dar os
braços ao petismo e sua pujante história de corrupção. E, como ficaria, MDB,
PTB e, principalmente, PSDB neste “imbróglio”? A análise de tal fato hipotético não é para
amadores e eu, como o sou, quedo-me a meu canto, confortável em meu voto
facultativo.
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