Nossa Senhora Aparecida
Amanhã, 12, dia em que se reverencia Nossa Senhora Aparecida,
propõe-se especial reflexão sobre a mãe de Jesus, simbolizando todas as mães.
Tocada pelo anjo Gabriel, que a convocou a ser a mãe do filho de Deus, Maria
trocou a tranqüilidade de uma vida simples, por tribulações constantes, que
culminaria no calvário. Abdicou da convivência cotidiana daquele filho, por
saber que ele vinha em missão especial e perigosa. E ela nada poderia fazer
para tolher a missão ou evitar os perigos. Dedicação sem medida e
desprendimento sem recompensa, essências que fazem do amor de mãe o único, por
inteiro, verdadeiro. Quanta angústia, quanta dúvida deve ter atormentado o
coração de Maria, a acompanhar, primeiro, a quase nunca compreendida missão
evangelizadora do filho e depois, com o coração estraçalhado pela dor, ver o
filho torturado e morto e morte de cruz, suprema humilhação para o homem judeu.
O que teria passado pela cabeça de Maria, ao ver o filho agonizar, morrer e,
morto, recebê-lo nos braços? Que mãe sem revolta, desespero, quase demência,
reagiria em semelhantes circunstâncias? Por isso, Maria, mãe acima de todas as
mães, é a Nossa Senhora, que reverenciamos neste 12 de Outubro. A ela pedimos
uma migalha de seu incomparável amor, de sua inquebrantável força, que nos
permita envolver nossos filhos nos braços e dizer-lhes “eu o amo”, como Maria amou seu santo filho. Nossa Senhora
Aparecida, rogai por nós, para que sejamos dignos e capazes de receber e
transmitir uma fagulha de seu amor.
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