A volta dos que insistem em não ir
O matusalém político José Serra, perdedor de todas as
contendas presidenciais, voltou à cena com pretensões a ser candidato de seu
partido à Presidência da República. Mesmo com Aécio Neves, bem mais jovem e que
desfruta da simpatia da grande maioria dos mineiros (o que não é o caso de
Serra, em relação aos paulistas), pelo menos por enquanto, parece missão
impossível apear Dilma do poder. A união de Marina com Eduardo Campos provoca
barulho... e nada mais. Sabemos que a eleição presidencial se decide no eixo
São Paulo – Minas – Rio de Janeiro e, mesmo no nordeste, o “bolsa família” converge o eleitorado para o PT. Ora, se com Aécio
a morte do PSDB é quase certa, com Serra já se pode encomendar o caixão. Aliás,
raciocinem comigo: o Presidente da República, o Governador de Estado, o
Prefeito não exercem um cargo político, tal qual um Oficial das Forças Armadas,
um Juiz, inclusive os Ministros do Supremo Tribunal Federal? Por que esses, ao
completarem 70 anos são compelidos a “vestir
o pijama” e irem para casa, enquanto os primeiros, os políticos, já em
idade decrépita, como Serra, podem permanecer na ativa, disputando eleições? Já
passou da hora de a Justiça Eleitoral, até mesmo em nome do “princípio da isonomia”, esculpido em
nossa Carta Magna, fixar em 70 anos o prazo final para exercício de qualquer cargo eletivo. Se a regra é
“oxigenar” a administração pública,
que seja tal regra aplicada aos três Poderes. Serra, disfarça e vá cultivar
flores !
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