O episodio do “resgate”
do senador boliviano vai confirmando a irmandade entre a Presidente Dilma
Roussef e os melancólicos títeres da esquerda decadente, que (ainda) habitam a
América Latina. O senador boliviano, Roger Molina, estava asilado há cerca de
400 dias na Embaixada brasileira da Bolívia e nossa Presidente, ao que se
saiba, não moveu uma mísera palha, para que seu amiguinho Morales concedesse o
salvo conduto, que permitiria a saída legal do senador daquele País. O
diplomata Eduardo Sabóia, responsável pela Embaixada, tinha informações seguras
que o senador corria risco de morte e, como a Presidente restava inerte,
organizou um “plano de fuga” e trouxe
o senador para o Brasil. A Presidente, numa falsa irritação, fez verborrágico
discurso, dizendo que o “plano”
colocava em risco a vida do senador. Ora, tivesse ela realmente se preocupado
com a vida do senador, teria pressionado Evo Morales a conceder-lhe o salvo
conduto. Como é “companheira” de
Morales, demitiu o Ministro Patriota, mandando-o servir na ONU e determinou a
abertura de processo contra o diplomata Eduardo Sabóia, o único que, pela sua
coragem individual e espírito de solidariedade, saiu dignificado deste melancólico
episódio.
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