quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O episodio do “resgate” do senador boliviano vai confirmando a irmandade entre a Presidente Dilma Roussef e os melancólicos títeres da esquerda decadente, que (ainda) habitam a América Latina. O senador boliviano, Roger Molina, estava asilado há cerca de 400 dias na Embaixada brasileira da Bolívia e nossa Presidente, ao que se saiba, não moveu uma mísera palha, para que seu amiguinho Morales concedesse o salvo conduto, que permitiria a saída legal do senador daquele País. O diplomata Eduardo Sabóia, responsável pela Embaixada, tinha informações seguras que o senador corria risco de morte e, como a Presidente restava inerte, organizou um “plano de fuga” e trouxe o senador para o Brasil. A Presidente, numa falsa irritação, fez verborrágico discurso, dizendo que o “plano” colocava em risco a vida do senador. Ora, tivesse ela realmente se preocupado com a vida do senador, teria pressionado Evo Morales a conceder-lhe o salvo conduto. Como é “companheira” de Morales, demitiu o Ministro Patriota, mandando-o servir na ONU e determinou a abertura de processo contra o diplomata Eduardo Sabóia, o único que, pela sua coragem individual e espírito de solidariedade, saiu dignificado deste melancólico episódio.  

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