segunda-feira, 2 de abril de 2018

Ontem, hoje e sempre, 31 de março


Hoje, mais que nunca, devemos voltar os olhos para 1964, quando na majestosa madrugada de 31 de março, o sol da pátria voltava a brilhar, em raios fúlgidos. Afastava-se a desordem, que obstaculava o progresso e se inaugurava curto período de 21 anos, durante os quais se restaurou a confiança da população, principalmente, a hipossuficiente, que viu surgirem empregos, que via a inflação ser contida, que  via a coisa pública ser gerida com dignidade. Nunca, antes e depois de 1964, o País experimentou tanto progresso, tanta estabilidade econômica, com o produto interno bruto chegando a 9%. As instituições eram respeitadas, mais, reverenciadas pelos cidadãos, porque elas se faziam respeitar: os gestores públicos não se locupletavam às custas do erário e, nunca é demais lembrar, todos os Presidentes Militares deixaram o cargo com o mesmo patrimônio da época em que assumiram. E mais, não havia barganha com o Congresso e os projetos eram aprovados por sua excelência. De se lamentar as mortes, de ambos os lados, mas são elas inevitáveis, quando se confrontam os que querem  desestabilizar o governo e os querem mantê-lo. Assim o foi, por exemplo, em Cuba. Por mais que a esquerda carcomida queira lançar sobre o movimento de 64 o epíteto de “quartelada”, a história ai está para desmenti-la. Toda a imprensa da época apoiou a Revolução, inclusive jornais como “O Correio da Manhã”, considerado social democrata. A revoada de alguns, como “O Estado de São Paulo”, foi acontecer, quase 05 anos depois, quando a Revolução deixou claro que não veio para conceder ou garantir privilégio. Veio, isto sim, para inserir o Brasil no século XX. Pela primeira vez, em nossa história, consolidou-se política de habitação popular, através do “BNH – Banco Nacional de Habitação”. Também pela vez primeira, pensou-se em programa de erradicação do analfabetismo, através do Mobral. Surgiram e se estruturaram empresas públicas, como a Eletrobrás, Furnas, Eletronorte, Telebrás, algumas, que seriam, ao depois, privatizadas, a preço de banana, por governos, ditos democratas.
A história do “Movimento Cívico-Militar de 1964” os mais jovens a conhecem, via de regra, mal contada por pseudo-historiadores que procuram, sem sucesso, denegri-la. Eu tive o privilégio de ter vivido aqueles dias, principalmente aquele 31 de março, quando rádios tocavam hinos e o céu ficava enfeitado de papel picado, jogado das janelas, anunciando o alvorecer de novo e radiante dia. Depois, o caos foi, progressivamente se instalando, culminando com os escândalos, perpetrados por governos de esquerda. Aos que afirmam que o mundo atual não mais comporta 1964, respondo que sempre é tempo de o Brasil retornar à rota do desenvolvimento, sem anarquia, nem corrupção. Hoje, chamam as Forças Armadas para tirar o Rio de Janeiro da insegurança, fruto da desídia administrativa. Elas, as Forças Armadas, agora, mais que nunca, são a ilha de credulidade, neste mar de descrédito, a minar a força que devem as instituições ter.
31 de março de 1964 habita a lembrança dos mais velhos e estimula os corações dos mais jovens que anseiam por uma “pátria amada”, “aguerrida”, olhos postos no lema de nossa bandeira: “ordem e progresso

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