terça-feira, 18 de junho de 2013


  Estranho que,quando estourou o escándalo do "mensalão",o maior dessa pobre República,não tenha ocorrido qualquer manifestação popular,exigindo a deposição do então Presidente e sua "troupe',tal qual acontecera com Collor.
 Como já era de se esperar(e eu vaticinei isso,aqui mesmo)o  ,tudo está a indicar que os condenados só cumprirão suas penas (outras penas,menores,por certo),daqui a dois ou mais anos.Esse fato  também não trouxe qualquer comoção popular.
Agora,a pretexto de um ínfimo e justificável aumento nas passagens de ônibus,o País explode em passeatas,que vão infernizando a vida de quem trabalha.
Impossível,por exemplo,exercer qualquer atividade na região da Paulista,após às 16horas e é importante lembrar que,em torno daquela Avenida,existem cinco hospitais de grande porte,além do maior da América Latina,o Hospital das Clínicas,que atende,prioritariamente,a população mais carente.
É obvio que por trás dessa manifestações há fortes interesses políticos que,com o tempo,aflorarão.A partir do momento em que começaram os atos de vandalismo,a ação da Policia Militar tornou-se imprescindível e assim o é em todos os países do mundo.
E o Governo,numa clara manifestação de fraqueza,chamou os baderneiros para "negociar" e aceitou que eles continuem a paralisar a cidade,trazendo absurdo prejuízo material a nossa raquítica economia.O dia de ontem-18 de junho-ficará na história do Brasil,como a data em que os poderes constituidos,débeis poderes,dobraram-se diante de agitadores profissionais.
A cidade de São Paulo possui vários locais para os inconformados(e há motivos de sobra para tal inconformismo)exercerem o   direito de expressão,sem tumultuar a vida dos que precisam trabalhar.
Que tal se reunirem eles  no Estádio do Pacaembu,ou no Sambódromo,ou no Parque do Ibirapuera?O que não se pode aceitar é que as autoridades,em nome do relativíssimo direito de expressão permitam que as principais cidades do Pais tenham sua vida paralisada,colocando seus habitantes em estado de permanente insegurança.

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