AINDA FALANDO EM ELEIÇOES
Por
mais que insistam os tendenciosos analistas políticos – Revista “VEJA” à frente
– não há como negar que o PT, como partido e Lula, como líder, foram os grandes
vencedores da última eleição. Vencer na Capital de São Paulo e nas principais
cidades do entorno (São Bernardo, Santo André, Osasco, Guarulhos, entre outras)
é, inquestionavelmente, muito mais importante do que “ocupar” o nordeste. Por
duas simples razões: a primeira é que, naquelas, o número de eleitores
representa cerca de 10% do colégio eleitoral do País; segundo, porque nossa
Capital e as cidades que a cercam constituem a grande vitrine do Brasil. O que
acontece aqui, reflete no País. Já o que acontece em Fortaleza não vai além da “praia
do futuro”. Afirmar que o PSB foi o partido que mais cresceu é negar a
aritmética. Basta saber somar. Isto sem contar que esse partido surgiu como
afluente do PT e assim continuará por muito tempo. Na verdade, se formos buscar
um perdedor iremos identificar, como sendo o PSDB o, maior deles. Ganhou
na longínqua e inexpressiva Manaus, muito mais em razão de seu vetusto líder
local, o Senador Virgilio Távora. Sem discurso e sem liderança (enterrado o
matusalém Serra) fica, qual náufrago apoiado em tosco tronco, na dependência do
Senador Aécio Neves cujo prestígio parece não ultrapassar as Alterosas. Fernando
Haddad, pela sua juventude, pelo seu currículo, tem tudo para fazer uma grande
administração, até porque, como diria o filósofo Tiririca, “Pior que está não fica”. O Governo Alckmin,
por sua vez, vem acumulando seguidos fracassos. Fraco, como líder e como
governante, assiste, inerte, à criminalidade tomar conta do Estado, gerando, em
todos nós, o temor de sairmos às ruas, ao anoitecer. Seu Secretário de
Segurança parece mais preocupado com a sorte do Corintians, em Tóquio e quer
justificar o injustificável: que a morte de uma centena de policiais militares
é contingência da luta contra a violência urbana. Será que os órfãos e as
viúvas desses policiais, mal remunerados, mal aparelhados, concordam com a
explicação do Sr. Ferreira Pinto? Por certo este desastroso momento, que
vivemos, será lembrado nas eleições de 2014 e servirá para enterrar, de vez, o PSDB
em nosso Estado. Aí ,
restará à Revista “VEJA” demonstrar que o PT perdeu no Estado de São Paulo, mas,
em compensação, ganhou no Amapá e no Acre.
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