terça-feira, 6 de novembro de 2012


AINDA FALANDO EM ELEIÇOES

Por mais que insistam os tendenciosos analistas políticos – Revista “VEJA” à frente – não há como negar que o PT, como partido e Lula, como líder, foram os grandes vencedores da última eleição. Vencer na Capital de São Paulo e nas principais cidades do entorno (São Bernardo, Santo André, Osasco, Guarulhos, entre outras) é, inquestionavelmente, muito mais importante do que “ocupar” o nordeste. Por duas simples razões: a primeira é que, naquelas, o número de eleitores representa cerca de 10% do colégio eleitoral do País; segundo, porque nossa Capital e as cidades que a cercam constituem a grande vitrine do Brasil. O que acontece aqui, reflete no País. Já o que acontece em Fortaleza não vai além da “praia do futuro”. Afirmar que o PSB foi o partido que mais cresceu é negar a aritmética. Basta saber somar. Isto sem contar que esse partido surgiu como afluente do PT e assim continuará por muito tempo. Na verdade, se formos buscar um perdedor iremos identificar, como sendo o PSDB o, maior deles. Ganhou na longínqua e inexpressiva Manaus, muito mais em razão de seu vetusto líder local, o Senador Virgilio Távora. Sem discurso e sem liderança (enterrado o matusalém Serra) fica, qual náufrago apoiado em tosco tronco, na dependência do Senador Aécio Neves cujo prestígio parece não ultrapassar as Alterosas. Fernando Haddad, pela sua juventude, pelo seu currículo, tem tudo para fazer uma grande administração, até porque, como diria o filósofo Tiririca, “Pior que está não fica”. O Governo Alckmin, por sua vez, vem acumulando seguidos fracassos. Fraco, como líder e como governante, assiste, inerte, à criminalidade tomar conta do Estado, gerando, em todos nós, o temor de sairmos às ruas, ao anoitecer. Seu Secretário de Segurança parece mais preocupado com a sorte do Corintians, em Tóquio e quer justificar o injustificável: que a morte de uma centena de policiais militares é contingência da luta contra a violência urbana. Será que os órfãos e as viúvas desses policiais, mal remunerados, mal aparelhados, concordam com a explicação do Sr. Ferreira Pinto? Por certo este desastroso momento, que vivemos, será lembrado nas eleições de 2014 e servirá para enterrar, de vez, o PSDB em nosso Estado. Aí, restará à Revista “VEJA” demonstrar que o PT perdeu no Estado de São Paulo, mas, em compensação, ganhou no Amapá e no Acre.

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