Por puro preconceito religioso, chego atrasado à leitura de “Sapiens”. Seu autor, Yuval Noah Harari,
é evolucionista, acredita que tudo aconteceu a partir do “big bang” e daí foram milhões de anos de seguidas mutações, de
seres inanimados e animados, inclusive nós, homens e mulheres. Eu, cá de mim,
ainda creio, como narrado e sacramentado no “Livro do Genesis”, o bom Deus onipotente, criando o céu, a terra,
inclusive Adão e Eva. Aí amiga, pra lá de querida, que se diz agnóstica,
presenteia-me com “Sapiens”, um pouco
para desafiar minhas convicções religiosas. Não as abalou, mas colocou um
bocado de bom saber em meu pouco saber, pois o livro é reunião de antropologia, filosofia,
história completa da evolução humana, inclusive com suas contradições. Tudo
dito com clareza e consistência. Nunca imaginaria o capitalismo e o comunismo
como religião, mas está lá, muito bem posto. E uma sociedade, onde todas as mulheres transam com todos os homens,
de modo que todos podem ser pai de qualquer filho, daí o cuidado não ter
identidade. Sociedade primitiva ou sociedade ideal?
“Sapiens” é leitura
obrigatória, para jovens, que precisam pensar o mundo e para velhos, ainda
abertos ao conhecimento.
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