sexta-feira, 15 de março de 2013


A ESCOLHA DO PAPA FRANCISCO

Durante quase um mês, a Imprensa de todo o mundo voltou suas atenções para Roma, mais especificamente para a Praça do Vaticano. Primeiro, para cobrir a renúncia de Bento XVI e, depois, com mais intensidade, na escolha de seu sucessor ao trono de Pedro. Milhares de jornalistas, operadores de áudios e câmeras de televisão postaram-se nos lugares mais inusitados, entrevistando sacerdotes, pseudo-vaticanistas, aguardando que a chaminé exalasse a fumaça branca, a anunciar que “Habemus Papam”. Pode-se dizer, sem exagero, que o mundo parou, pelo menos o mundo civilizado, até o momento em que o Papa Francisco assumiu a sacada e revelou sua identidade. A principal lição que podemos tirar dessa formidável convergência de atenção para aquela janela, é que a religião católica, apostólica romana, de modo geral e a Igreja, como sua expressão, continuam mais forte do que nunca. Deixar calar os detratores, os apologistas do caos, os que acusam de decadente a Instituição, porque uns poucos de seus membros tem desvio de conduta, como se outras organizações não padecessem do mesmo mal. Até porque, sabemos, constitui crasso erro lógico tomar a parte pelo todo. No caso, prevalece a Igreja Católica, a única fundada por Cristo, que vem sendo perseguida e vilipendiada desde seu nascedouro, mas se fortificando a cada ataque. Agora os detratores de sempre vão especular sobre o que chamarão “as tramas”, os “acordos nebulosos”, o “jogo de interesse”, causas desconhecidas que levaram à eleição de Mario Jorge Bergoglio, que não figurava em nenhuma lista dos “papáveis”. Para nós, católicos, que direta ou indiretamente estivemos com nossas atenções voltadas para o Vaticano, a única coisa que realmente importa é que o Papa Francisco, por sua  história de vida, manterá inabalável princípios com os quais comungamos, tais como a não aceitação do aborto e a união homoafetiva. O primeiro por ser crime e a segunda por ser uma aberração da natureza. Acolhamos, com incontido júbilo, a chegada de Francisco ao trono de Pedro, com a certeza de que ele será o bom pastor, que saberá conduzir, com competência e firmeza, seu rebanho, que a mídia, ao contrário do que afirmam os maledicentes habituais, insistem em reduzir, mas que continua forte, crescente e coeso.

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