A ESCOLHA DO PAPA FRANCISCO
Durante quase um mês, a Imprensa
de todo o mundo voltou suas atenções para Roma, mais especificamente para a
Praça do Vaticano. Primeiro, para cobrir a renúncia de Bento XVI e, depois, com
mais intensidade, na escolha de seu sucessor ao trono de Pedro. Milhares de
jornalistas, operadores de áudios e câmeras de televisão postaram-se nos
lugares mais inusitados, entrevistando sacerdotes, pseudo-vaticanistas, aguardando
que a chaminé exalasse a fumaça branca, a anunciar que “Habemus Papam”. Pode-se
dizer, sem exagero, que o mundo parou, pelo menos o mundo civilizado, até o
momento em que o Papa Francisco assumiu a sacada e revelou sua identidade. A
principal lição que podemos tirar dessa formidável convergência de atenção para
aquela janela, é que a religião católica, apostólica romana, de modo geral e a
Igreja, como sua expressão, continuam mais forte do que nunca. Deixar calar os
detratores, os apologistas do caos, os que acusam de decadente a Instituição, porque
uns poucos de seus membros tem desvio de conduta, como se outras organizações
não padecessem do mesmo mal. Até porque, sabemos, constitui crasso erro lógico
tomar a parte pelo todo. No caso, prevalece a Igreja Católica, a única fundada
por Cristo, que vem sendo perseguida e vilipendiada desde seu nascedouro, mas
se fortificando a cada ataque. Agora os detratores de sempre vão especular
sobre o que chamarão “as tramas”, os “acordos nebulosos”, o “jogo de interesse”,
causas desconhecidas que levaram à eleição de Mario Jorge Bergoglio, que não
figurava em nenhuma lista dos “papáveis”. Para nós, católicos, que direta ou
indiretamente estivemos com nossas atenções voltadas para o Vaticano, a única
coisa que realmente importa é que o Papa Francisco, por sua história de
vida, manterá inabalável princípios com os quais comungamos, tais como a não
aceitação do aborto e a união homoafetiva. O primeiro por ser crime e a segunda
por ser uma aberração da natureza. Acolhamos, com incontido júbilo, a chegada
de Francisco ao trono de Pedro, com a certeza de que ele será o bom pastor, que
saberá conduzir, com competência e firmeza, seu rebanho, que a mídia, ao
contrário do que afirmam os maledicentes habituais, insistem em reduzir, mas
que continua forte, crescente e coeso.
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