Obama: O Senhor da Guerra
Mesmo sem o apoio da esmagadora maioria do povo americano,
mesmo sem o apoio majoritário do Congresso americano, mesmo sem o apoio
intelectual, do G20, mesmo depois do pronunciamento do Papa Francisco, o
presidente Obama parece determinado a bombardear a Síria. O argumento de que os
civis sírios não serão atingidos e que soldados americanos não terão suas vidas
expostas, não convence os mais ingênuos interessados no desastroso assunto. O
que acontecerá se o suposto arsenal de armas químicas for destruído e seu
nefasto produto se espalhar pela região? Qual a garantia de que o ataque
americano não deflagrará um incontrolável incêndio bélico em todo Oriente
Médio, cujos reflexos, principalmente econômicos, alastrar-se-ão por todo o
mundo? Finalmente, qual a garantia que Obama dá a seus conterrâneos que ondas
de atentados terroristas – novos “11 de
setembro” – não vitimarão o País? Tudo leva a crer que a motivação do
senhor Obama nada tem a ver com direitos humanos. Na verdade, relaciona-se ela
– a motivação – com a indústria de armas bélicas, que nunca enfrentou crise
financeira e sempre foi uma das principais fontes de financiamento de campanhas
políticas.
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