terça-feira, 10 de setembro de 2013

Obama: O Senhor da Guerra


Mesmo sem o apoio da esmagadora maioria do povo americano, mesmo sem o apoio majoritário do Congresso americano, mesmo sem o apoio intelectual, do G20, mesmo depois do pronunciamento do Papa Francisco, o presidente Obama parece determinado a bombardear a Síria. O argumento de que os civis sírios não serão atingidos e que soldados americanos não terão suas vidas expostas, não convence os mais ingênuos interessados no desastroso assunto. O que acontecerá se o suposto arsenal de armas químicas for destruído e seu nefasto produto se espalhar pela região? Qual a garantia de que o ataque americano não deflagrará um incontrolável incêndio bélico em todo Oriente Médio, cujos reflexos, principalmente econômicos, alastrar-se-ão por todo o mundo? Finalmente, qual a garantia que Obama dá a seus conterrâneos que ondas de atentados terroristas – novos “11 de setembro” – não vitimarão o País? Tudo leva a crer que a motivação do senhor Obama nada tem a ver com direitos humanos. Na verdade, relaciona-se ela – a motivação – com a indústria de armas bélicas, que nunca enfrentou crise financeira e sempre foi uma das principais fontes de financiamento de campanhas políticas.

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