quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013


REFLEXÃO SÔBRE A QUARESMA

Inicia-se o tempo da quaresma. Tempo de reflexão, de mergulharmos em nosso verdadeiro íntimo e avaliarmos o que temos feito de nossas vidas e como podemos melhorá-la. Todavia, o foco da reflexão não pode ser o “eu”, egoisticamente falando. O Evangelho de Mateus, que inaugura o tempo quaresmal, propõe-nos que nos avaliemos em função das chamadas virtudes teologais: a fé, a esperança e a caridade. Todavia, no Evangelho, Cristo recomenda que exercitemos tais virtudes sem alarde, basta que Deus delas saiba. “Publicidade” é a exteriorização da hipocrisia, que apaga o valor da virtude exercitada. No que consiste à reflexão, não pode ser ela mero ato intimista e estático. Refletir para se converter, tomado como sinônimo de mudar. Até que ponto estamos servindo ao próximo, expressão sintetizada da “caridade”? Até que ponto nossa oração brota, realmente, de nosso íntimo, expressão sintetizada da “fé”? Até que ponto acreditamos, com convicção e ações concretas, que podemos ajudar na construção de um mundo melhor, mais justo, expressão sintetizada da “esperança”? Esta é a reflexão que o período quaresmal nos impõe, junto com a ressurreição de Cristo, possamos, nós também, alcançarmos nossa ressurreição.

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